Olga Tessari

Acabou... e agora?

Entrevista com © Dra Olga Inês Tessari

*Veja indicação de outros textos para leitura ou vídeos no final da página

Aprenda como lidar com a depressão pós-namoro e siga as dicas para se sair bem da fase 

Adriana Zacaroni e Ricardo Gerbelli terminaram após três anos de namoro. Apenas depois de recuperar a autoestima, Adriana conseguiu seguir em frente e, hoje, voltou a colocar no dedo a aliança do namorado. 

Apertar o "off" e dizer "é o fim" parece simples, mas é muito mais complicado quando envolve assuntos do coração. Para quem tomou o fora, pior ainda. Chorar alguns dias, semanas, pode ser normal. Passado esse tempo de fossa, se as lágrimas continuam a rolar, está na hora de procurar um tratamento médico. 

A assistente administrativa Adriana Zacaroni, 24 anos, chorou e muito depois do término de seu namoro de três anos e meio. "Emagreci cinco quilos em duas semanas. Não comia, dormia muito, saia sem vontade, bebia bastante para extravasar, queria conversar muito com as pessoas para tentar esquecer mas sempre acabava no assunto, ia trabalhar sem vontade e queria ir a todas as igrejas para tentar me confortar", diz. 

A psicóloga Olga Inês Tessari explica que é natural, no início de uma perda, a pessoa querer se isolar para chorar sua dor e relembrar os bons momentos. "Antigamente, quando morria alguém, as pessoas ficavam de luto. Se você visse uma mulher vestida de preto e sozinha, sabia que era melhor deixá-la vivendo sua dor e isso passava com o tempo. É mais ou menos assim que funciona, a pessoa precisa de um tempo para se recompor", conta. 

As lágrimas são comuns até os primeiros 20 dias passados da perda. Se o fato se estender, começam a se manifestar os indícios da depressão, que se caracteriza pela perda de algo. 

Quando uma pessoa termina um relacionamento, podem vir à tona outras perdas do passado. Nesse caso, o problema se agrava e a depressão aumenta. "Tenho um paciente que terminou um relacionamento de cinco anos e entrou em depressão. Logo, descobrimos que ele também sentia a falta do pai. A dor é maior porque une os dois casos", completa a psicóloga. 

Outra causa da doença está relacionada a pessoas mimadas pelos pais. Elas não estão acostumadas a ouvir a palavra "não" e sempre conseguem tudo o que querem. Dessa forma, elas pensam que o namorado (a) deve ficar junto a qualquer custo e se culpam quando isso não acontece. Ao pensarem que não foram capazes de segurar o companheiro, essas pessoas sofrem de autoestima, iniciando a depressão. 

A depressão pós-namoro é muito comum em adolescentes e jovens adultos que não sabem lidar com a perda. Eles costumam ser radicais, partindo para o uso das drogas, parando de trabalhar e fazendo coisas que vão contra eles mesmos. 

O tratamento psicológico consiste em aumentar a autoestima para que a pessoa se sinta segura e aprenda a encarar a dor de permitir que alguém vá embora. 

Matéria publicada no Guia da Semana por Carolina Tavares em maio/2007

Outros textos disponíveis para leitura: 

Adolescência -  Amigos/Grupos -  Ansiedade - Problemas de Relacionamento - Medos - Pais e Filhos - Autoestima - Depressão

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