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Texto de © Dra Olga Inês Tessari
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A volta por cima de uma demissão
Vivemos no mundo capitalista, uma sociedade de consumo onde o dinheiro
é o que fala mais alto.
Somos bombardeados com propagandas as mais diversas forçando-nos
a consumir, desejarmos e criarmos necessidades de coisas supérfluas. Em
nossa sociedade, o dinheiro é tudo e, sem ele, muitos relacionamentos afundam
ou não se consolidam realmente. O que vai determinar a consolidação ou
a separação é o tipo de relacionamento que as pessoas tem entre si. Se
uma mulher, por exemplo, casou-se com um homem em busca de segurança financeira,
é óbvio que seu relacionamento vai estremecer quando seu marido estiver
desempregado. Afinal, se o que mantém esse casamento é o dinheiro, sem
ele o marido não serve para nada (é o que ela pensa). E, se a situação
do desemprego seguir por um certo tempo, é possível que esse relacionamento
acabe!
Mas existe o lado oposto! Quando ocorre o desemprego, muitos casais se unem
em busca de uma solução e muitos trabalhos novos ou uma mudança geral na
carreira acontecem. Posso citar o caso de um senhor, um grande executivo
que, ao ficar desempregado, acabou por realizar o grande sonho de sua vida,
guardado por muitos anos em função do medo de mudanças: ele e sua esposa
mudaram-se para outra cidade e lá ele, devagar e com muito custo, montou
um restaurante à beira-mar e, como nos contos de fada, viveram felizes
para sempre.
É claro que as mudanças impostas pelo desemprego não acontecem facilmente.
O ser humano adora rotina e a ela se acostuma: receia sair dela por medo
do desconhecido. Tomemos como exemplo um funcionário público. Ele tem estabilidade
no emprego, mas não gosta do que faz. Ele sonha com um outro tipo de trabalho,
uma outra vida, mas nada faz pensando que o salário do final do mês está
sempre garantido! E, por preferir esta garantia e com medo de perdê-la,
esta pessoa passa a vida sem vivê-la realmente, pois estará sempre em conflito
entre o que faz e o que poderia estar fazendo com sua vida.
E as pessoas que têm o emprego de seus sonhos, mas acabam por perdê-lo?
O que acontece com elas?
A princípio, uma sensação de incredulidade! Elas se perguntam: por
que eu perdi esse emprego? Sempre fui um bom funcionário, sempre cumpri
com as minhas obrigações, até trabalhei mais do que deveria, etc. As contas
a pagar que continuam chegando, o olhar de reprovação das pessoas (ou dela
mesma) por ela estar desempregada, a sujeição a entrevistas e dinâmicas
de grupo em busca de novos empregos, a contenção de gastos com o lazer,
tudo isso leva ao questionamento que sempre acaba resultando em culpa:
o que foi que eu fiz de errado para perder esse emprego? E esse questionamento
leva a pessoa a uma sensação de menos valia, sua autoestima diminui, ela
se torna triste e até pode entrar em depressão. Nesse momento o apoio da
família e dos amigos é crucial, fundamental e necessário, mas nem sempre
é o que acontece.
As cobranças vem de todos os lados! É muito importante que o desempregado
mantenha o bom humor e não se questione! Perdeu o emprego? Certo! A vida
continua! Não adianta chorar sobre o leite derramado: arregace as mangas
e vá em frente, procure outro emprego, não desanime! Quem sabe este novo
emprego seja muito melhor que o anterior?
As pessoas têm o péssimo hábito de supervalorizar o que se perdeu! Mesmo
que tenha sido pouco, a falta do que se tinha faz com que fiquemos saudosos
do que já tivemos e com ânsia de recuperarmos o que se perdeu. Mas, ao
invés de lamentarmo-nos, devemos pensar que esta é uma oportunidade de
mudança, de renovação, de tentar transformar os sonhos em realidade ou
mesmo de repensar os próprios sonhos, valores e os ideais de vida.
Muitas pessoas desempregadas relatam que, ao se depararem com esta
situação, descobriram o quanto sua vida era insípida, que seu ideal de
vida resumia-se a consumir desmesuradamente roupas, acessórios, passear
no shopping para descobrir novas formas de consumir e, não raro, não tinham
tempo para a convivência familiar e nem para si próprios.
Lembram-se do caso do grande executivo? Ao ficar desempregado, ele
se viu em um grande dilema: enquanto estava empregado tinha medo de largar
essas estabilidade e o bom salário para realizar o seu sonho. Agora ele
tinha essa oportunidade de realizá-lo, mas questionava se valeria a pena
mudar! Afinal, já tinha hábitos arraigados de consumo.! Também pensava
se sua esposa aceitaria viver com menos dinheiro, ter um outro tipo de
vida sem muito glamour e sem roupas de etiquetas famosas. Conseguiria ele
realizar finalmente o grande sonho de sua vida? Ele arriscou e conseguiu,
com muito custo, com sofrimento, sacrifícios, com falta de dinheiro por
um bom tempo! Mas hoje ele está feliz! Tem a vida que sempre desejou, mora
numa cidade à beira-mar tranquila, sem toda a agitação e violência das
grandes cidades. Vive de forma simples, mas trabalha naquilo que sempre
desejou, continua casado com a mulher dos seus sonhos: ela soube compreender
e colaborar para que este sonho se realizasse.
Este é um exemplo de um homem feliz, que lutou por seus ideais e encarou
o desemprego de uma forma positiva, exatamente como todas as pessoas
deveriam fazer! Na maioria das vezes, ao ficar desempregada, nem sempre
a pessoa deseja uma mudança na vida, mas um emprego similar ao que se perdeu.
Não há nenhum problema nisso, se é isso o que ela deseja. O importante
é manter a cabeça erguida, pois ela não é culpada por não estar trabalhando.
O país está passando por uma grande crise e muitas pessoas de talento estão
desempregadas também.
É fundamental ter atitudes positivas! Mantenha os contatos, informe-se
sobre novas vagas, vá à luta porque, em algum lugar, há um emprego ou uma
nova vida esperando por você!
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