Entrevista com © Dra Olga Inês Tessari
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Trauma ou falta de habilidade?
Entenda a razão pela qual tantas pessoas têm medo de dirigir e como enfrentar
essa dificuldade
O medo de dirigir é mais comum do que se imagina! Colocar o cinto
de segurança e engatar a primeira. Tarefa corriqueira para alguns, pesadelo
para outros. É nessa hora que começam os calafrios, mãos suadas e tremedeiras.
Sintomas que tomam conta das pessoas que travam de medo quando encontram-se
em frente ao volante.
À primeira vista, o nervosismo pode parecer uma bobagem, mas trata-se
de um problema muito mais sério do que parece. O medo de dirigir surge
muitas vezes sem explicação concreta. Segundo a psicóloga Olga Tessari,
especialista no assunto e autora do livro Dirija a sua Vida sem Medo, os
sintomas são apenas a ponta do iceberg. "Costumo dizer que o carro é o
símbolo de liberdade. Quem não consegue dirigir um automóvel, não consegue
dirigir a própria vida".
Mão suadas e tremedeiras fazem parte dos sintomas
Parte dos traumas começam a se manifestar logo após pequenos ou graves
acidentes. Costumam ser superados em tratamentos simples, que duram cerca
de seis meses, em terapias que alternam teoria e/ou prática. "Quando tinha
menos de um ano de habilitação me envolvi num pequeno acidente. Nada grave,
mas foi o suficiente para me deixar insegura no comando de um carro", conta
a engenheira Lucia Castro, de 28 anos.
Casos como o de Lucia fazem parte do cotidiano de auto-escolas especializadas
em atendimento a alunos com o problema. Para isso, eles podem optar por
aulas individuais, em pacotes de dez a trinta sessões, com a possibilidade
de acompanhamento psicológico. "O importante é o motorista não desistir.
Guiar é de habilidade, quanto mais se pratica, mais competente se torna",
diz o instrutor particular José Mathias.
Essa persistência foi o caminho escolhido pela engenheira, que recuperou
sua confiança após procurar uma escola especializada no atendimento a motoristas
com o seu perfil. "Com um pouco mais de oito aulas eu já tinha recuperado
a segurança e estava pronta para voltar a guiar".
O medo de dirigir tem tratamento mais simples do que parece
"O medo do novo é normal pra todo mundo. É uma sensação que serve
para proteger a gente dos perigos, mas como tudo na vida, prejudica em
excesso", explica Olga Tessari. O problema é quando o sentimento ultrapassa
a barreira do saudável e torna-se um empecilho, deixando o indivíduo estagnado.
"Ao entrar num automóvel as pessoas começam a imaginar que as piores coisas
podem acontecer. As características desses pacientes no geral são parecidas:
não admitem errar, são perfeccionistas e ansiosos, preocupam-se demais
com o comentário das outras pessoas".
disso, existe a questão do orgulho em admitir a dificuldade. Por
essa razão, embora a fobia do volante não seja exclusividade feminina,
são as mulheres que mais costumam procurar ajuda. "O carro ainda é um símbolo
de masculinidade, por isso, os homens tem maior de dificuldade de admitir
que sofrem com esse problema".
Mas apesar de ser um quadro bastante comum e de resolução relativamente
simples - cerca de 90% dos casos são solucionados dentro de três meses
- o medo de dirigir continua a persistir em ambos os sexos, primordialmente
por causa do preconceito. "Essa situação é vista por muitos como frescura
e que para perder esse medo essas pessoas precisam apenas dirigir. Isso
só piora as coisas. A única solução é a ajuda profissional", garante a
psicóloga Olga Tessari.
Recomendações para enfrentar o medo de dirigir:
•Assumir o sentimento, não sentir vergonha do medo. É um problema muito comum,
que não é impossível de se resolver
•Motivar-se a querer dirigir, sem fugir do problema
•Persistência é fundamental. Nunca pensar em desistir
•Evitar começar a ver o carro como algo estranho ao seu cotidiano
Matéria publicada no site Guia da Semana por Maria de Luna
Medo de Dirigir - Pânico - Problemas de Relacionamento - Mulher - Pais e Filhos - Adolescência - Ansiedade - Autoestima - Medos
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