Texto de © Dra Olga Inês Tessari
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Será que tudo continua igual?
Apesar de estarmos no século XXI, de termos realizado uma grande revolução
nos hábitos e costumes, nós mulheres ainda seguimos os padrões antigos
de educação: devemos servir à casa e à família em primeiro lugar!
Vejo em consultório mulheres bem sucedidas profissionalmente que
sentem-se culpadas por não conseguirem se dedicar como gostariam aos afazeres
domésticos e à família.
Muitas delas abandonam bons empregos, uma carreira sólida para se dedicarem
exclusivamente ao lar.
Quando os filhos são pequenos, realmente, há um enorme trabalho a
fazer. Passamos o dia envolvidas com cuidados com fraldas, papinhas, sopinhas,
além de todas as atividades rotineiras de uma casa: nosso tempo é quase
que exclusivamente ocupado com os filhos e a casa!
O tempo passa e nossos cuidados e preocupações crescem: agora é a escola,
o médico, o dentista, as amizades dos filhos... E não percebemos o
tempo passar!
E quando os filhos crescem e já não exigem mais os nossos cuidados ou,
pior ainda, quando resolvem ir embora de casa, entramos em desespero!
E agora? O que fazer?
Foram anos em que nos dedicamos, em que esquecemos de nós mesmas, nos
anulamos por falta de tempo e pelos filhos!
Já nem mais sabemos ao certo quem somos, do que gostamos...
Vivemos muitos anos em função dos filhos!!!
Olhamos para o espelho e, estarrecidas, vemos no corpo as marcas do tempo
que passou.
Rugas e gordurinhas...
Já nem sabemos ao certo o que está acontecendo no mundo, estamos totalmente
desatualizadas.
Onde estão nossos amigos?
Por causa dos filhos, acabamos nos afastando de tudo e de todos!
E nosso marido? Por que ele está tão diferente ou mesmo tão distante?
Já nem se parece mais com aquele homem com quem nos casamos!
Infelizmente, nós o deixamos em segundo plano quando os filhos nascem,
pensamos que ele vai compreender o nosso afastamento porque os filhos
tomam todo o nosso tempo. Afinal, ele há de querer que realizemos bem o
nosso trabalho como mães: fazemos tudo isso em prol dos nossos filhos.
Mas todo e qualquer relacionamento pressupõe cuidados, dedicação e carinho
constantes!
Quando nascem os filhos, não temos mais tempo para namorar, para nos dedicarmos
ao marido, fazer para ele pequenos agrados, dar-lhe a atenção que ele merece
ou deseja, as relações sexuais tornam-se cada vez mais raras porque quase
sempre estamos exaustas!
Enfim, mesmo que seja de forma inconsciente, somos nós que provocamos
o afastamento de nossos maridos!
E quando, enfim, passados tantos anos voltamos ao início do casamento
quando éramos só nós e nossos maridos, já não é mais possível retomar aquele
relacionamento como era na época em que nos casamos.
O tempo passou e nós evoluímos, crescemos internamente, mudamos... E não
conseguimos acompanhar esta evolução de nossos maridos porque estávamos
ocupadas demais...
Hoje ele é um estranho...
E é por isso que muitos casamentos naufragam quando os filhos crescem...
São dois estranhos morando debaixo do mesmo teto e que seguiram
pela vida por caminhos paralelos...
Nesta fase da vida, muitas mulheres entram em profunda depressão:
afinal, de que valeu toda essa dedicação?
Viveram num ritmo acelerado anos a fio em prol da família e agora,
quando tem mais tempo para si próprias, não sabem o que fazer com ele...
É chegada a hora de cuidarem de si mesmas, algo que jamais deveriam ter
deixado de fazer...
Tem, também, que refazer a sua relação com seus maridos, algo que
algo que jamais deveria ter sido neglicenciado nesses anos todos...
E aprenderem a viver: o mais importante de tudo!
Porque se é importante cuidar de alguém (filhos, marido), mais importante e
fundamental ainda é cuidar de si própria!
Quando cuidamos de nós em primeiro lugar e antes de qualquer outra
coisa, estamos aumentando a nossa autoestima, nosso amor próprio.
E quando a autoestima está elevada, sabemos cuidar melhor de todos os
outros que nos cercam e eles passam a nos respeitar e a nos amar mais
ainda!
Vai aqui um alerta: não adianta nada culpar-se por estar nessa situação!
Arregace as mangas, vá à luta, reconquiste seu amor próprio e sua autoestima
porque, com certeza, este é o caminho certo para sair dessa depressão!
Ser feliz é o grande sentido da vida!
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