Entrevista com © Dra Olga Inês Tessari
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Traição sempre foi presente na sociedade
A temida traição sempre existiu na sociedade, homens e mulheres traem. Porém, a infidelidade masculina sempre foi alvo do assunto e a mulher, que também trai, fica um pouco fora dos comentários sobre o assunto.
Com a liberdade e com as conquistas que nós mulheres temos nos dias de hoje a "puladinha de cerca" não assusta mais o público feminino, não que seja certo ou errado, porém, a mulher sente-se mais livre para seguir seus desejos.
Segundo a Psicoterapeuta Olga Tessari, os motivos são muitos: "Questões culturais, carências, insatisfação em relação a desejos e expectativas com o (a) parceiro (a), vingança, a busca pelo novo, o estímulo provocado pela sensação de perigo, ou mesmo de poder são alguns dos problemas".
Muitos casais evitam o diálogo e os pequenos problemas que poderiam ser resolvidos com a conversa se transformam numa "bola de neve" como esclarece a Doutora. "Essa comunicação é transferida para outra pessoa. Opta-se, neste caso, por uma saída aparentemente mais fácil. Por vários motivos, é excluída a possibilidade de aceitar o outro como ele é. Ao invés de tentar crescer com seu parceiro, algumas pessoas passam a acreditar que só terão alegrias, emoções e crescimento fora do casamento".
Para a estudante de 21 anos Karina* que saiu de um relacionamento de 3 anos, a traição foi como um refúgio. "Sentia que meu namoro já não ia muito bem, eu não procurei trair, aconteceu, acabei descontando meu sentimento negativo em outra pessoa, foi um momento de carência" explica.
Para Olga Tessari, o comodismo nas relações é um ponto forte para os casais cometerem os adultérios e esses conformismos geram pessoas insatisfeitas e ressentidas. "Mais dia menos dia, elas podem ser levadas a buscar, em outra pessoa, aquilo que ficou reprimido, por muito tempo, no relacionamento que está vivendo."
Não existe homem e mulher perfeita, apesar da mídia idealizar corpos e rostos de bonecas, o problema muitas vezes é com o próprio casal, com a falta de diálogo, com os comodismos e quando o amor entre ambos acabou, o medo de ver o fim do relacionamento gera a infidelidade.
Aceitar ou não a traição?
As mulheres, pela sua dependência econômica tendem a aceitar mais a traição do que os homens, além de temerem pelo bem estar dos filhos. Dr. Olga explica que a postura que adotam é da "mãe compreensiva" e pelo desejo de preservar a família. Já os homens fazem de tudo para não aceitar a traição ou fingir que não sabem, eles são os mais adeptos do ditado "O que os olhos não veem o coração não sentem", e necessitam de uma explicação perante a "sociedade" que aceita melhor a traição masculina do que a feminina.
No geral, a psicoterapeuta comenta: "A menos que a relação seja totalmente destituída de sentimentos, é muito difícil suportar a infidelidade, mas, para a maioria das pessoas, ela ainda é um acontecimento muito mais suportável do que a separação".
Lembrando que na teoria todos temos os melhores conselhos, mas na prática agimos de maneira diferente e quando a traição torna-se constante, os sentimentos devem ser "organizados" e as atitudes bem pensadas.
Matéria publicada no site Auto Imagem por Talita Scotto em janeiro/2007
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