Entrevista com © Dra Olga Inês Tessari
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Todos temos um pouco de voyeurismo.
E não se assuste!
Especialistas garantem que isso é supernormal e até saudável.
Então, que tal acabar com a curiosidade e saber mais um pouco sobre o assunto?
Confesso que, quando soube, fiquei curioso em ver o famoso suposto vídeo da Daniella Cicarelli em uma tarde quente de amor nas praias da Espanha. Cheguei na redação e meus colegas já procuravam por todos os sites as tórridas imagens. Cerca de dez amigos me enviaram e-mails com o vídeo, foi uma loucura. Todo mundo – literalmente – queria dar uma espiadinha e checar a performance da apresentadora. Um voyeurismo em larga escala.
Mais comum do que se percebe, o voyeurismo envolve o ato de observar pessoas, geralmente estranhos, sem suspeitar de que estejam sendo observados, que podem estar nus, despindo-se ou em atividade sexual.
Mas afinal, por que gostamos tanto de ver filme pornô, uma foto, uma famosa no maior love com o namorado?
A psicóloga Olga Tessari, de São Paulo, explica: "É normal, faz parte da nossa formação o interesse de observar outras pessoas. Somos curiosos naturalmente, não é mesmo? Imagina quando se trata de sexo, que é um assunto que sempre chama atenção!".
Qualquer meio de comunicação é fonte de fantasias, e todos nós praticamos o voyeurismo continuamente, porém em graus diferentes e com intenções diversas; muitas vezes com intuito sexual, sem ser doença, a mais pura curiosidade.
E quem pensa que tudo isso é exclusividade do homem, está enganado! As mulheres mostram cada vez mais que não têm medo de ver um filme caliente, por exemplo. "Eu fico muito excitada quando assisto a um trailler pornográfico, principalmente quando estou com meu marido", entrega a vendedora Jaqueline, de São Paulo.
O fato é que se a sociedade está cada vez machista, as Luluzinhas também querem participar desse jogo e o Clube das Mulheres é um bom exemplo.
"Isso é extremamente saudável. A esposa volta para casa muitas vezes ainda mais animada e, por que não, excitada. Quem ganha com isso é o parceiro", comenta o sexólogo J. J. Serapião, do Rio de Janeiro.
E que tal uma cena voyeur em casa mesmo? É isso aí! Antes do sexo, tente fazer um strip-tease para começar o clima. Deixe o maridão na cama, coloque uma música interessante, acenda velas comece com uma dança. Aos poucos, lentamente, tire as peças da roupas: um sutiã ali, a calcinha acolá... E o espectador vai à loucura!
Sem exagero! O que não se pode é fazer disso um obsessão.
O voyeurismo precisa ser tratado quando há um prejuízo emocional, isso é, quando a pessoa que o pratica sofre e não percebe. Isso fica visível quando ela deixa a sua vida de lado e se isola. "A partir daí o indivíduo sente dificuldade de se relacionar com outros, não sente mais interesse em fazer amizades. Isso acontece muito quando o voyeur tem problemas com a autoestima. Ele se sente feio, nada atraente", salienta Dra. Olga Tessari.
Matéria publicada na Revista Mais Feliz N° 204 em 20-10-2006
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