Olga Tessari

Festas de Final de Ano – Na casa de quem?

Entrevista com © Dra Olga Inês Tessari

*Veja indicação de outros textos para leitura ou vídeos no final da página

Noite de Natal é assim! 

Hora de reunir a família, reencontrar aqueles parentes que a gente só vê uma vez por ano, distribuir presentes e, claro, confraternizar! Só que, quando a gente está em um relacionamento - seja casada ou namorando – a coisa fica um pouco mais complicada: não dá vontade de largar a pessoa amada, mas também sabe que não pode deixar de comparecer à ceia da parentada. E aí, se a opção for mesmo passar o Natal juntos, surge a dúvida: na casa de quem? 

Decidir essa situação pode ser super simples para uns e um verdadeiro inferno para outros. É com essa segunda alternativa que convive, todo santo final de ano, a gerente de loja Nadia Mello. "Durante o namoro tudo bem, cada um ia para a casa de sua respectiva família e não se falava mais nisso. Mas depois de casados, virou um sufoco! A mãe dele é super ciumenta, não admite que ele passe as festas longe dela e ainda tem uma certa implicância comigo. Aí já viu, todo final de ano dá problema. Eu sempre quero passar o Natal com a minha família, mas ele faz questão de me levar para a ceia da minha sogra, acha feio ir desacompanhado. Minha mãe mora do outro lado da cidade, é uma trabalheira ir para lá, só que não gosto de estar em falta com ela. Ano passado eu quis ir para a casa da minha mãe, bati o pé, disse que era importante para mim. Resultado: depois de um belo quebra-pau, peguei um táxi e fui sozinha jantar com minha família. Este ano eu nem quero pensar em como vai ser, me dá preguiça só de pensar na próxima discussão", afirma ela. 

Já na relação da estudante Gabriela Guimarães, casada há quatro anos, não há tanta tempestade na hora de escolher o destino da ceia. "Decidimos que a cada ano passaremos na casa de uma família. Nosso esquema evita desentendimentos, pois a família escolhida em determinado ano nos recebe na ceia do dia 24 e a outra faz um almoço para nós no dia 25. Todo mundo gostou da idéia, então ficamos bem tranqüilos quanto a esse assunto. Mas eu tenho casais amigos que dão uma passadinha na casa de uma família, depois saem no meio da noite e vão para a casa de outra. Prefiro meu esquema, porque assim a gente aproveita as festas sem correria", observa. O marido dela, Rogério, concorda. "É a melhor alternativa, pois assim nossas famílias não se privam da nossa companhia. Mas eu já falei para a Gabi que, qualquer ano desses, vou querer fazer uma mega festa, com ambas as famílias reunidas", anima-se o moço, que confessa ser, desde pequeno, um fã entusiasmado da noite natalina. 

Saber ceder 

Pensando bem, a idéia de Rogério não deixa de ser uma ótima alternativa, já que, segundo a psicóloga Olga Tessari, o dilema de Natal parece ser uma eterna luta entre os casais. "A vida inteira a gente passa as festas com a nossa família, então pode ser difícil aceitar uma mudança. Acredito que um relacionamento, para dar certo, tem de ser feito de acordos, em que sempre uma parte terá de ceder. Então é necessário sempre negociar essa questão das festas, ou seja, decidir o que fica melhor para cada um", observa. Para ela, é necessário aprender a conviver com a família do parceiro, mesmo que às vezes a gente encontre resistências – como é o caso da implicância por parte da sogra da gerente Nádia ou o apego de um dos parceiros a alguém da família. "Quando a gente casa, acaba casando com a família do outro também. E não adianta ficar de cara amarrada na festa, se a decisão for contra a nossa vontade: tem de se fazer presente, se descontrair", afirma a psicóloga. 

Já pensou, então, continuar nessa indecisão mesmo depois de ter filhos? E pior: a criança começar a discordar da decisão do casal? Pois é, isso acontece. Obviamente a vontade dos pimpolhos é importante. Porém, na opinião de Olga Tessari, o pitaco deles não deve ser encarado como a decisão final. "Se os filhos se recusam a ir à casa de tal parente porque acham que os primos são chatos ou não gostam muito da avó, é necessário ensinar a importância do convívio familiar, dizer que no ano seguinte eles irão à casa dos parentes preferidos. Mesmo assim, a batalha pela escolha continua sendo do casal, sempre", finaliza. 

Matéria publicada no site Bolsa de Mulher por Ana Luiza Silveira em dezembro/2004

Outros textos disponíveis para leitura: 

Adolescência -  Amigos/Grupos -  Ansiedade - Problemas de Relacionamento - Medos - Pais e Filhos - Autoestima - Depressão

Livros de Olga Tessari

Apontam caminhos para você resolver seus problemas

Conheça meus livros, escritos numa linguagem clara e simples para todos os públicos, apontando caminhos para resolver os seus problemas. Como dizem muitos leitores, são livros de cabeceira para serem consultados no dia a dia.
Saiba mais sobre os livros ...

livros de Olga Tessari

Consultoria Comportamental

Experiência na área desde 1984. Aprenda como ter bons relacionamentos, boa autoestima e como ser feliz! Saiba mais...

Cursos online

Realizados com Olga Tessari: baixa autoestima, ansiedade, estresse, medos, fobias, timidez, dificuldade de falar em público, problemas de relacionamento... Saiba mais...

Cursos e Palestras

Tenha momentos de descontração e bom humor, conhecendo e aprendendo mais sobre o comportamento humano. Administrados e apresentados por Olga Tessari. Conheça os cursos, palestras e contrate! Saiba mais...

Consulta

Marque sua consulta com Olga Tessari de forma presencial em seu consultório ou via internet, através de chat, e-mail ou vídeo. Saiba mais..

instagram twitter facebook google linkedin youtube flickr vimeo

Site de informação, divulgação e de orientação sobre problemas do ser humano de origem emocional, respaldado em pesquisas científicas. As informações contidas nesse site têm caráter educativo e informativo e não descartam, em hipótese alguma, as consultas com um psicólogo ou um médico. Leia: Normas de Conduta- Política de Privacidade

ATENÇÃO! Todo o conteúdo desse site está registrado e protegido pela lei de direitos autorais. A cópia sem autorização é crime sujeito às penas da lei: não seja o próximo a ser processado judicialmente! Proibida a reprodução integral ou parcial, para uso comercial, editorial ou republicação na internet mesmo que citada a fonte (Inciso I Artigo 29 - Lei 9610/98). Quer publicar ou copiar os textos do site? Fale comigo

OLGA TESSARI não tem equipe, trabalha sozinha! Também não patrocina, não apoia e nem indica o kit ajuda sentimental ou qualquer outro similar - saiba a visão dela sobre isso!

Consultório:
Rua Dona Avelina, 346. Vila Mariana, São Paulo/SP (mapa)
Tel: (11) 2605-6790 e (11) 99772-9692
Atendimento também pela internet via chat, e-mail ou vídeo;