Olga Tessari

Sendo obrigado a conviver com o ex

Entrevista com © Dra Olga Inês Tessari

*Veja indicação de outros textos para leitura ou vídeos no final da página

É possível ter uma boa convivência? 

Terminar um namoro já é duro. Agora, terminar e ser obrigado a conviver com a outra pessoa diariamente é muito mais desanimador. Mas Marcela e André não estão sozinhos. 

Conheça abaixo casos de quem também já teve que dividir a mesma sala de aula com o (a) ex! 

E, pra ajudar os ex-pombinhos, a psicóloga e psicoterapeuta Olga Tessari dá boas dicas de como agir numa situação dessas. 

Confira! 

Anote as dicas do que fazer e do que não fazer! 

1. Se dá bem quem cultiva amizades! A psicóloga garante que quem mantém uma vida em paralelo com o relacionamento, como amigos e outras atividades, sofre muito menos quando o relacionamento acaba. 

2. Se ele (a) ainda gosta de você... "Procure ser o mais paciente possível e demonstre de forma clara e das mais diversas maneiras para que a outra pessoa entenda que você não quer mais nada. Nada de procurar ser simpática, amiga ou ter qualquer atitude carinhosa que possa levar a outra pessoa a supor que ainda existe uma chance deste relacionamento ser retomado. Se for o caso, rompa relações de vez!", aconselha a profissional. 

3. Olga diz como agir na hora de fazer trabalhos em grupo: "Lembre-se do objetivo principal que é fazer o trabalho. Concentre-se nele e procure evitar de conversar sobre outros assuntos ou de ficar imaginando coisas". 

4. Na hora do recreio, procure fazer novos amigos! "Aproveite este momento para interagir com novas pessoas, mudar a rotina, fazer coisas diferentes das que fazia quando tinha um namorado (a)", aconselha a psicóloga. 

5. Ao chegar no colégio... No máximo cumprimente o ex (caso a relação tenha terminado bem) e vá cuidar da sua vida! "Nada de ficar observando o comportamento dele (a) e imaginando coisas a partir do que vê. Por exemplo: você chega e a pessoa está rindo: nada de imaginar que está rindo de você ou comparar a alegria dela com a sua tristeza", explica Olga. 

Quem já passou por isso conta como foi! 

"Namorei um menino na época do colégio durante oito meses. Estava super apaixonada, quando ele me deu o maior fora. Isso foi no fim do ano. Passei as férias inteiras tentando dar a volta por cima, mas quando as aulas começaram, descobri que éramos da mesma turma. Um baque e tanto! O que eu não esperava era que ia conhecer um gatinho na fileira ao lado! Começamos a namorar e ele, sim, foi um grande amor. Quando meu ex descobriu que eu tinha virado a página, passou o resto do ano com cara de cachorro magro! Hoje sei que conviver com um ex pode não ser a melhor coisa do mundo, mas dá pra tirar de letra. Principalmente se for nos braços de outro!" Luisa*, jornalista, 26 anos. 

"Perto de completar 15 anos, comecei a namorar uma menina da minha sala. Amava demais ela. No colégio, éramos o primeiro casal formado e estabelecido. Todos nos conheciam e meio que admiravam aquele casalzinho apaixonado. Nas férias do ano seguinte, passei 15 dias em Fortaleza e foi quando o namoro desabou. Sem nenhuma crise, ainda com o amor e o afeto lá em cima (pelo menos assim achava, já que não havia nada de diferente), recebi um telefonema dela. Um 'amigo' meu havia se declarado pra ela. Numa sexta-feira, após dois dias de meu retorno ao Rio, ela acabou comigo. Na segunda-feira, fui beber água no corredor e os dois estavam aos beijos. Imagina a surpresa pra mim e para o colégio inteiro que me viu com ela na sexta e a viu com outro na segunda! Foi muito difícil passar por isso tudo. Hoje em dia, 10 anos depois, ainda falo com ela, que me pediu desculpas um ano depois do ocorrido. Ela está casada e grávida de um meninão. Me dou bem com o marido dela. Já com aquele meu amigo... Bom, ele nunca quis uma reaproximação minha. Namorou minha ex por dois anos e sempre ficou paranóico dizendo que ela ainda gostava de mim. Será? (risos)" Sergio*, jornalista, 25 anos. 

"Aos 14 anos, namorei um garoto seis anos mais velho, que não era da minha sala, mas da mesma escola. Ainda assim, quando terminamos foi bem complicado. É uma faca de dois gumes, porque estar em contato com a pessoa todos os dias, apesar de separados, faz com que você sinta vontade de ficar com ela, pelo menos quando os dois ainda se gostam, como era o nosso caso. A gente acabava 'ficando' de novo, porque nos víamos todos os dias. Mas tinha seus problemas. Como não éramos mais namorados, mas 'ficantes', eu acabava sabendo se ele 'ficava' com outra menina da escola e vice-versa, e isso era sempre ruim. Ficamos nesta vida por dois anos e meio, até que me mudei de cidade e não nos falamos mais. Só consegui apagar ele da minha vida quando não o encontrei mais." Adriana*, jornalista, 24 anos. 

"Aos 17 anos, namorei um menino por um ano e meio e terminamos porque ele já não gostava de mim como no inicio. Depois, tivemos que freqüentar o mesmo ambiente durante um mês porque fazíamos encontro de jovens. Decidi sair depois desse tempo, pois vi que não estava dando. Na época ainda gostava muito dele e esse encontro semanal me fazia muito mal. Hoje já se passaram seis anos, já não sinto mais nada por ele e vejo que o tempo é o melhor remédio pra se esquecer alguém. Quando se precisa conviver diariamente, nem que seja esporadicamente com essa pessoa, fica muito mais difícil." Carolina*, publicitária, 23 anos. 

*Nomes fictícios, a pedido dos entrevistados. 

Matéria publicada no site Malhação da Rede Globo em 2007

Outros textos disponíveis para leitura: 

Adolescência -  Amigos/Grupos -  Ansiedade - Problemas de Relacionamento - Medos - Pais e Filhos - Autoestima - Depressão

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