Entrevista com © Dra Olga Inês Tessari
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AVISO: se você sofre com a depressão, procure um médico ou psicólogo urgente!
Irritação, tristeza, baixa autoestima. Típicos sinais de uma mulher
na TPM, certo? Nem, sempre. A chamada "sensibilidade à flor da
pele" pode significar mais do que um período emocional ruim. No caso
de mulheres que acabaram de ter filho, pode ser sinal de depressão
pós-parto, que atinge cerca de 10 a 15% das mulheres que amamentam.
Esta doença tem as mesmas características da depressão normal, ou
seja, a pessoa sente uma tristeza muito grande de caráter prolongado, com
perda de motivação para a vida, podendo até mesmo tentar o suicídio.
Para ser considerado depressão pós-parto é necessário que ela ocorra até
o sexto mês após o parto. Em casos mais graves da doença, algumas mulheres
apresentam tendência ao abandono do recém nascido.
Fisicamente, sintomas como alterações gastrointestinais, com ressecamento
de boca, de intestino, dores de cabeça, insônias podem ser indícios de
uma depressão.
A consultora de vendas Sandra Lukits percebeu aos 33 anos que sofria da
doença, logo após o nascimento da filha. "Eu não queria essa gravidez
e minha barriga cresceu como se não pertencesse ao meu corpo... Eu não
gostava de tocar nela nem de sentir o bebê mexendo", confessa ela.
Sandra conta que o marido estava encantado com a criança e ficava intrigado
da relação dela com a filha. Os amigos sempre a consideraram uma mulher
forte e batalhadora, por isso achavam que ela não precisava de ajuda, era
só uma fase ruim. A consultora procurou ajuda médica, mas no início foi
em vão.
Segundo ela, o médico foi muito grosso e insensível e não conseguiu
ajudá-la em nada. "Chorei muito nesse dia, pois ele [médico] tinha sido
cruel. Resolvi ir a uma homeopata, que foi muito legal, conversou com calma
e me passou um floral. Mas o mais importante foi que eu, comigo mesma,
ia dizendo `Eu vou sair dessa", revela.
Hoje com 37 anos e 30 quilos mais magra, Sandra é terapeuta de holística
(especialista que trata corpo, alma e mente do paciente ao mesmo tempo)
justamente para ajudar mulheres que passam por este problema. "Minha filha
está com quatro anos e chora a cada 5 minutos, mas ela é linda", afirma.
Diagnóstico e Tratamento
Em geral, o primeiro sinal de alerta, de que algo está errado com a mãe
vêm da própria família, principalmente da avó materna do recém-nascido.
"A mulher se sente impotente, não está bem e não sabe o que fazer para
melhorar, por isso entra num conflito emocional muito grande", afirma a
psicóloga e psicoterapeuta Olga Inês Tessari.
Quando a família se dá conta de que o problema existe e comenta com
o médico, o tratamento é feito com anti-depressivos , principalmente terapia
e, às vezes, acompanhamento psiquiátrico.
Segundo Olga Tessari, "a família acaba pressionando para que ela
[mulher com depressão] fique bem, mas da maneira errada e isso pode piorar
o quadro clínico", revela a especialista.
O tempo de tratamento depende de cada paciente e geralmente oferece
resultados satisfatórios.
Mas existe um preconceito da sociedade com este tipo de doença, muitas
vezes tida como frescura,e por isso a dificuldade para detectá-la
e tratá-la ainda é grande.
Matéria publicada no site Grávidas e Grávidos por Ana Carolina Cassola
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