Entrevista com © Dra Olga Inês Tessari
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Equilíbrio!!
Certamente você já olhou no espelho e sentiu vontade de mudar alguma coisa
em si próprio. Enxugar umas gordurinhas, eliminar a celulite, alisar
os cabelos, afinar o nariz, esticar uma ruga...Enfim, quem sempre esteve
satisfeito com a sua imagem que atire a primeira pedra. Há pessoas, contudo,
que 'levam essa brincadeira a sério' e são capazes de cometer loucuras
em busca das 'medidas perfeitas'.
Aos 20 anos, a estudante de fonoaudiologia, Queila Furlanetto, confessa
que é obcecada pela magreza. "Meu alvo é ser magra", diz. Por conta
desta 'neurose', ela passou mal diversas vezes e já chegou a desmaiar dentro
do ônibus. "Eu tinha tomado um remédio de tarja preta e estava em jejum,
porque o remédio corta o apetite. No dia seguinte, acordei, não tomei nem
água e peguei o ônibus para ir à faculdade. Comecei a sentir um mal estar
muito grande e, de repente, desmaiei", lembra. Mesmo após ter perdido dezessete
quilos e sua forma física ser elogiada por todos, a estudante não se sente
satisfeita. "Minha autoestima aumentou um pouco, mas eu nunca consigo olhar
no espelho e falar: agora estou bem. E isso não é só em relação à magreza.
Estou fazendo um tratamento dermatológico para a pele, vários rituais antes
de dormir, depois que acordo. Me atraso toda, mas faço", conta.
Mas quem pensa que esta preocupação com a vaidade atinge somente as mulheres,
está muito enganado. O assistente de negócios, Rodrigo Molinari, de 30
anos, é prova de que é possível encontrar 'escravos da aparência' no universo
masculino. "Todos os dias, a primeira coisa que eu faço é me olhar no espelho.
Vou para o banheiro e começo a procurar aqueles pelinhos encravados no
rosto, para tirar com a pinça", comenta. E a vaidade do rapaz não pára
por aí: Rodrigo só usa sabonete glicerinado; xampu e condicionador de uma
marca específica; todos os dias, religiosamente, lava o rosto após o almoço;
não gosta que coloquem a mão em seu cabelo – para não desfazer o penteado,
e não suporta que a sua roupa tenha um risquinho de caneta sequer. "Sou
bem 'posição' para essas coisas. Gosto de estar sempre bem arrumado", admite.
O assistente já perdeu a conta de quantas vezes deixou de sair com
os amigos devido às espinhas em seu rosto. "De sábado à noite, meus colegas
me convidavam para sair, mas eu olhava para o meu rosto e falava: não vou.
Não me sentia bem. Para mim, aquilo era primordial", argumenta. Para acabar
de vez com as espinhas, ele não mediu esforços. "O último tratamento que
eu fiz foi com Roacutan®. Esse medicamento tem uma série de efeitos colaterais,
judia muito. À noite, você acorda e vê aquele sangue escorrendo no travesseiro,
é horrível… Mas, em nenhum momento, interrompi o tratamento", orgulha-se.
Palavra de especialista– Segundo a psicóloga e psicoterapeuta, Dra.
Olga Inês Tessari, pessoas extremamente vaidosas, geralmente, têm baixa
autoestima. "É diferente daquela pessoa que quer ter uma boa aparência
só para si mesma. Quem tem baixa autoestima se preocupa demais com o comentário
das outras pessoas, e aí entra nesta neurose de buscar qualquer tipo de
tratamento a qualquer custo para ficar com uma boa aparência", explica.
Para que a pessoa encontre o equilíbrio, ela sugere um tratamento
psicológico. "Há diversas pessoas que se deixam explorar atrás de fórmulas
mágicas e a solução do problema está no tratamento psicológico, porque
ela vai se conhecer, perceber suas limitações, aprender a se respeitar,
a ter amor próprio e aí sim, ver até que ponto vale a pena se sujeitar
a um tratamento médico ou estético pela beleza", constata.
Matéria publicada na Revista Melhor pra você - Shopping ABC por Karla
Machado - Edição 47 - maio/2007
Obesidade - Anorexia-Bulimia - Adolescência - Amigos/Grupos - Ansiedade - Problemas de Relacionamento - Medos - Pais e Filhos - Autoestima - Depressão
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