Entrevista com © Dra Olga Inês Tessari
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Sentir uma certa insegurança diante das novas experiências é normal e todas as pessoas passam por isso.
Mas com o tímido é diferente. Ele tem dificuldades para se relacionar e prefere estar longe do centro das atenções. Passar despercebido não o incomoda. A timidez pode até ser um charme, uma forma de deixar as pessoas com vontade de saber o que existe por trás de uma aparência retraída. Mas é preciso tomar cuidado para que esse tempero não se transforme em prejuízo.
Embora não se trate de uma doença, timidez em excesso atrapalha a convivência social e a realização de objetivos pessoais e profissionais. Na adolescência esse problema costuma tomar proporções maiores e geralmente está associado às dificuldades de aceitação. Às vezes, ter o nariz um pouco maior ou estar acima do peso podem ser suficientes para aumentar o desejo de isolamento.
Segundo a psicóloga e psicoterapeuta Olga Tessari, a timidez pode variar do "ficar sem jeito" diante de uma situação específica, como falar em público, passando por uma timidez crônica, que aparece em todas as ocasiões da vida do tímido. A manifestação mais grave é a fobia social, que impede a pessoa de fazer as coisas mais simples do cotidiano.
O estudante Renan Marcel Santos da Silva, 18, fica bem constrangido quando precisa falar em público ou puxar conversa com alguém. "Só consigo me soltar depois de um bom tempo de convivência. Fico muito travado diante de novas amizades". Consciente da timidez, Renan sabe que precisa amenizá-la. "Acabei de entrar na faculdade de Jornalismo e acho que na profissão que escolhi a timidez não vai me ajudar".
Renan confessa que era uma criança retraída, mas que na adolescência isso piorou.
A psicóloga explica que nesta fase a socialização é mais presente porque o jovem começa a viver mais em grupo e não quer ficar fora da turma. "Quando criança ela podia se isolar e não sofrer por causa disso. Mas adolescência não combina com isolamento e a pressão social para se enturmar faz com que o jovem sofra".
Acontecimentos da infância podem contribuir para que uma pessoa se torne mais tímida. Para Olga Tessari tanto o excesso de amor e proteção como a falta deles colaboram para o desenvolvimento da timidez. "A criança que se sente rejeitada se torna insegura e tem dificuldades diante de fracassos e decepções. Para evitá-las, ela prefere se isolar.
O mesmo acontece com aquela que cresce com muita proteção. Ela perde a capacidade de se sustentar diante das frustrações e vai seguir, ao longo da vida, tentando evitá-las".
Uma pessoa tímida pode perder grandes oportunidades no dia-a-dia, inclusive pelo medo de falar com alguém ou de expor uma idéia. Quando a pessoa percebe que está sendo prejudicada é porque está na hora de procurar um tratamento psicológico. Renan acha que por enquanto não precisa de ajuda especializada. "Estou conseguindo me soltar. Meu próximo passo será um curso de teatro. Acho que vai amenizar a timidez".
O tratamento psicológico ajuda a compreender os medos e inseguranças e a enfrentá-los. "Assim a pessoa terá uma transformação gradativa do seu eu e poderá conviver socialmente sem sofrimento, aproveitando melhor as oportunidades e sem ter medo de se arriscar em novas atividades e situações", disse Olga Tessari.
Para mais informações, acesse: www.ajudaemocional.com
Matéria publicada no Jornal A Gazeta – MS /Especial para o Zine por Larissa Cavalcante em 24/08/2008
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