Entrevista com © Dra Olga Inês Tessari
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Mulheres são como sol e lua, em geral, quando juntas, provocam eclipse.
Isto mesmo, um fenômeno curioso, embora nem sempre agradável de se
ver, uma vez que boa parte delas vive em eterna competição. Não sem motivos,
hoje se fala até mesmo, que a indústria da beleza e da cosmética estimula
isso, pois reza a lenda que elas se digladiam para aparecer mais e melhor
aos olhos da outra. Tanto é, que não raro elas vão até mesmo à televisão,
falar de suas cirurgias plásticas, feitas para ficar parecidas com suas
artistas preferidas. Neste caso, não são rivais, mas tampouco quer dizer
que reinaria a amizade entre elas, se tivessem de conviver dentro do mesmo
espaço.
Segundo a psicóloga Olga Tessari, de São Paulo, é preciso diferenciar
a rivalidade da competição, pois no que uma é benéfica, a outra é maléfica.
Para Olga, que mantém um site na rede, é do ser humano competir, e por
isso mesmo, quando se trata de mulheres que o fazem, pode ser saudável,
desde que não afete a integridade física e moral da outra pessoa.
O que leva duas mulheres a não gostar uma da outra, sem nem ao menos
se darem a chance de se conhecer mais, é o fato de que algumas são muito
influenciáveis por opiniões alheias (efeito esponja). Daí, não se permitem
ter sua própria impressão sobre alguém ou outra mulher se essa recebeu
alguma crítica ou restrição pessoal", afirma.
Para a psicóloga existem aquelas que, por ocupar uma posição privilegiada,
capaz de influenciar pessoas, se tornam algozes das que julgam oferecer
algum perigo profissional ou pessoal. Competir pode ser um incentivo para
se conquistar postos e alçar vôos maiores. No entanto, o risco acontece
quando as pessoas perdem a noção de limites.
Ela lembra que a inveja pode ocorrer entre duas pessoas que são igualmente
bem-sucedidas. "Ter inveja do sucesso da outra, mesmo tendo seu próprio
espaço e reconhecimento, tem mais a ver com imaturidade e falta de conhecimento
de vida e de aprendizagem de algumas lições. As mulheres com alta performance,
confiantes sobre suas habilidades, raramente apresentam esse comportamento,
mesmo quando são muito competitivas", afirma. Todavia, aquelas mais inseguras
podem ser vingativas e invejosas porque levam para o lado pessoal qualquer
movimento. "Elas julgam ser adversárias mesmo de quem não oferece risco
real. Basta acreditar que estão perdendo posição", diz. Entre os homens,
também existe competição e rivalidade, porém, não ocorre como no mundo
feminino, uma vez que eles são compenetrados num determinado objetivo.
"O ambiente competitivo é aceito no universo masculino como diferencial
e também porque o homem, quando tem algum problema, tem mais facilidade
de falar para a pessoa em questão", diz.
A psicóloga lembra que é bem verdade que não são todos. "É claro
que alguns apresentam os mesmos comportamentos observados nas mulheres,
portanto, estamos falando sobre médias", diz. A competição nasce no berço,
e pode ser observada dentro da própria família. Já a rivalidade tem a ver
com características da personalidade de cada um. E como já foi dito, nem
toda competição é aversiva ou inadequada se forem obedecidos alguns critérios
éticos. "Fato é que o problema pode ocorrer em qualquer contexto, mas é
mais velado no trabalho e difere por sua intensidade e freqüência entre
as mulheres", diz. As situações de competição, seja entre profissionais,
irmãs ou colegas de sala de aula, podem ter como pano de fundo um repertório
distorcido se há exageros, tentativas sistemáticas de desqualificação do
outro e resolução dos problemas usando intermediários.
Convivendo melhor:
•Ninguém agrada a todos o tempo todo, mas é importante que você tenha
sua avaliação sobre as pessoas;
•Não permita que usem você como instrumento de vingança ou disputa
de território;
•Lembre-se: pessoas que têm o comportamento de manipular outras em
benefício próprio podem fazer o mesmo com você, se não seguir as regras
ditadas por ela;
•Não entre no jogo alheio. Avalie o comportamento da fonte de informações;
•Verifique quais motivações alimentam a necessidade de determinada mulher
ao criticar a outra.
Quando elas são rivais no amor, é pior
As mulheres são sempre as piores inimigas umas das outras, mas quando
o assunto envolve o coração, a situação pode se agravar ainda mais.
Segundo a consultora em relacionamento, Rosana Braga, de São Paulo, em
artigo recente "não é o que você sente, mas o que faz por causa do que
sente!", que vai determinar a forma como reage. Os sentimentos, diz ela,
mudam de intensidade de pessoa para pessoa. E não é só isto. Para a escritora,
o sentimento muda em freqüência, profundidade e consciência. Mas, sobretudo,
a atitude a partir de cada sentimento depende da maturidade e do equilíbrio
emocional de cada um. "Tem gente que leva um "fora" e se mata, literalmente.
Mas tem gente que cresce, aprende a se valorizar mais e se torna mais forte
para a próxima relação. A diferença não é que para a primeira foi muito
difícil passar por isso e para a segunda foi fácil. Para as duas certamente
foi difícil. Aliás, para todo mundo é doloroso se sentir rejeitado/a",
diz.
Porém, Rosana observa que há uma diferença entre as duas pessoas,
essencial: a primeira consegue enxergar apenas uma saída, a fuga de si
mesma; a segunda encontra outras maneiras de lidar com sua dor. Segundo
a consultora, é importante aprender com a segunda, sempre, e se mostrar
uma rival de alto nível. "Afinal, tem gente que sente ciúme e arma uma
baita confusão, dá vexame, ofende, agride e perde a razão. Mas tem gente
que, apesar de também se magoar por causa do mesmo sentimento, consegue
elaborar a situação e compreende que é possível resolvê-la de maneira mais
criativa, conversando, expondo seu ponto de vista, mostrando seus limites,
por exemplo", finaliza.
Matéria publicada no DiárioWeb por Cecília Dionizio em 16/11/2006
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