Entrevista com © Dra Olga Inês Tessari
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Pais das novelas enfrentam as mesmas dúvidas e dilemas que você: descubra como sair dessa
Namoro Proibido
O advogado não concorda com o namoro da filha, que se apaixonou perdidamente por Evilásio (Lázaro Ramos), um rapaz negro e morador da favela. No entanto, quanto mais a família proíbe o romance, mais unido o casalzinho fica. "Os jovens são sempre rebeldes contra o estabelecido", observa a psicóloga Olga Inês Tessari, especialista em terapia de família, de São Paulo.
Ela aconselha os pais na mesma situação a permitirem o romance, porém, deixando claro que não estão de acordo com ele e explicando os motivos para isso. "Deixe a responsabilidade da escolha do namorado para a filha e faça com que ela arque com as conseqüências desta escolha", orienta.
Rebeldia sem limites
A patricinha vive desafiando o pai e se rebelando contra ele. Para a psicóloga, é preciso entender o que a filha pensa e por que está agindo dessa forma e, a partir daí, combinar, em comum acordo, como deve ser a convivência.
Vale o velho ditado: para ser respeitado, é necessário respeitar. "Caso ela vá contra as regras que ambos decidiram em conjunto depois de conversarem muito, ela merece um castigo: proibi-la de fazer coisas de que ela gosta é o caminho, pois o castigo é uma punição pela quebra de um acordo ou regra", explica.
Mentiras demais
As mentiras da filha caçula do marceneiro são a tônica dessa relação: ela diz que vai para a escola, mas, na verdade, vai para o shopping. "Pais que conhecem bem seus filhos sabem quando eles mentem", aposta Olga.
Se ficar em dúvida, é legítimo que você procure confirmar se seu filho está no local onde disse que estaria ou mexer em suas coisas de modo que ele jamais descubra. Caso a mentira se confirme, convém evitar os discursos e as lições de moral: tente manter uma conversa educada e adulta com ele, perguntando, com calma o que o levou a mentir. "Entender os motivos pode colaborar para que ele revele suas verdadeiras razões para mentir, fazendo com que os pais reflitam sobre a sua própria conduta com o filho e possam ajudá-lo para que isso não se repita futuramente" ensina.
Preconceito em casa
Depois de revelar à família que é homossexual, o cozinheiro saiu de casa, tamanho o conflito que se instalou no ambiente doméstico.
Na opinião da psicóloga, o pai e a madrasta agiram de forma errada, já que têm o dever de aceitar as escolhas dos filhos, mesmo que não concordem com elas. "Expulsar o filho de casa por conta de sua opção sexual revela apenas o preconceito dos pais e a não aceitação do filho como ele é", explica.
Ela acrescenta que os pais podem até criticar o filho e deixar claro que não acham correta aquela opção, mas precisam ter a consciência de que não o criaram para si mesmos, mas para o mundo.
Imposição profissional
Por mais que neguem, todos os pais têm expectativas em relação aos filhos. É o que acontece com a dona da universidade: ela sonha em colocar Sílvia no posto de reitora, o que está longe dos planos da moça.
Para a psicóloga, essa imposição profissional pode gerar muita frustração, além de fazer com que o filho desista da carreira na primeira oportunidade. "Se amar é ver a pessoa amada feliz, os pais, mesmo contrariados pelo fato do filho não seguir o caminho que eles desejavam, ficarão felizes ao verem que ele está feliz com a sua escolha", comenta.
Filha que cuida da mãe
Os papéis são totalmente invertidos entre mãe e filha: Beatriz, durante muito tempo, foi a provedora do lar, responsável não só pelo sustento dos luxos de Rebeca, mas também pelos privilégios de toda a família. A não ser que os pais sejam doentes ou fiquem impossibilitados de trabalhar, é preciso dividir as responsabilidades. "A filha precisa dividir a carga de responsabilidade com os irmãos, afinal, todos moram na mesma casa e todos têm a obrigação de mantê-la. É essencial ter o pulso firme e não se deixar levar pelas possíveis chantagens emocionais", considera.
Problema na escola
Na novela, as personagens lidam bem com a dislexia de Clarissa: a mãe é compreensiva e procura, ao máximo, ajudar a filha a superar o distúrbio. No entanto as brigas por causa de problemas na escola são comuns nas melhores famílias: como agir quando o filho tira notas baixas? "É obrigação do filho tirar notas boas e ir bem na escola. E, se ele vai mal, precisa aprender que o não cumprimento de suas obrigações gera punição", ensina a psicóloga. "Portanto, o castigo é bem-vindo: o melhor é privar o filho daquilo que é importante para ele", continua. Além disso, é importante saber o motivo pelo qual a criança não está indo bem e ajudá-la com os deveres em que tiver dificuldade.
Matéria publicada na Revista Malu Nº 285 por Adriana Serrano em 13/12/2007
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