Entrevista com © Dra Olga Inês Tessari
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Ficar sozinho não significa se livrar do parceiro.
Pelo contrário: pode ser uma experiência de valorização da relação e da própria individualidade!
Se você pensa que os momentos de lazer só podem ser passados ao lado da pessoa amada, você ainda vive um relacionamento que envolve sentimentos de posse sobre o parceiro. "Como ele vai se divertir sem estar ao meu lado?", "Ela vai ficar à disposição dos outros, como se estivesse solteira?" podem ser algumas das dúvidas que povoam sua mente.
"Existe uma crença, geralmente feminina, de que, quando a pessoa ama, tem que ficar ao lado do parceiro o tempo todo. Toda atividade de lazer tem que ser acompanhada", afirma a psicóloga Olga Tessari. Para essas pessoas, ser um casal pressupõe viajar junto e curtir esses momentos de lazer sempre lado a lado.
Montanha, praia ou o glamour da cidade?
Casais modernos se separam para viajar – e cada parceiro segue o destino que mais o agrada!
No entanto, uma nova espécie de romantismo surge entre os casais modernos: seguros de sua relação, têm confiança recíproca e gostam, sim, de se separar para viajar a lazer. Duas pessoas que dialogam sempre e entendem que cada um tem gostos e desejos diferentes conseguem passar um tempo longe sem problemas. E não há nada de errado em fazer isso.
Segundo Olga Tessari, autora do livro Dirija a sua vida sem medo, esse tipo de viagem pode ser muito positiva por permitir à pessoa fazer o que gosta, na hora e do jeito que preferir. Além disso, esse tempo distante pode despertar a saudade entre o casal, que volta para casa duplamente feliz: porque teve ótimas experiências sozinho e porque reencontrará seu parceiro novamente.
Geralmente, para que isso funcione, os casais tendem a ser formados por pessoas financeira e emocionalmente independentes, seguras de si e da relação e que não vêem o outro como propriedade particular. "São pessoas que se amam e querem ver o outro feliz. Então, deixa-o livre pra fazer o que quiser", afirma.
O perigo
Por outro lado, viagens solitárias podem indicar alguns problemas.
O primeiro, e mais óbvio, é usá-las como pretexto para ficar longe do outro. Neste caso, a relação não deve estar em seus melhores momentos. Como a pessoa não consegue resolver os problemas conjugais, usa o tempo em que está sozinha para respirar. Depois, volta revigorada para agüentar um pouco mais, até a próxima viagem.
O segundo problema é quando o casal está mal, embora não se dê conta da crise no relacionamento. Pode acontecer que, numa dessas viagens, um dos parceiros comece a pensar sobre a relação e decida por terminá-la. "É importante notar que o problema não é a viagem, ela é apenas um desencadeador", explica a psicóloga. Isso acontece porque você pode estar habituado à vida de casal, vivendo no "automático", e, na viagem, começar a observar "os outros" e a compará-los ao parceiro – com isso, passa a ver seus defeitos e chatices.
"Afastar-se é uma maneira de rever essa pessoa sob uma ótica diferente", afirma. E essa nova visão também pode ser positiva, se "os outros" mostrarem que a pessoa que está ao seu lado é realmente especial.
Matéria publicada na Revista Época por Lana Lopes em 18/12/2008
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