Entrevista com © Dra Olga Inês Tessari
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Da noite para o dia, seu garotinho ou garotinha cresceu, o corpo mudou e ele só pensa em namorar?
Essa fase deixa os pais de cabelo em pé, sem saber como agir. É preciso vigiar, mas respeitar a privacidade também é fundamental! Difícil, não é?
Para ajudar você a enfrentar esse momento complicado, AnaMaria selecionou as seis situações que mais angustiam os pais. E traz aqui conselhos de importantes especialistas brasileiros em sexo e adolescência. Eles ensinam você a lidar da maneira correta com essas questões que envolvem filhos adolescentes.
1. Qual a idade certa para começar a namorar? Não existe um momento ideal para isso. O que importa é a maturidade. Quer saber se seu filho está maduro? Observe se ele defende a própria opinião quando conversa com você ou um amigo, e se ele sabe dizer "não" com firmeza. Se ele fizer isso, fique tranqüila: ele está preparado! O hebiatra (médico especialista em adolescentes), Maurício de Souza Lima, recomenda que você não demonstre espanto nem aborrecimento quando descobrir que seu filho está namorando. Converse com ele sem cobranças, e mostre as vantagens e desvantagens de namorar nessa idade. Deixe que ele decida sobre a própria vida.
2. Minha filha levou um fora e está arrasada.
É natural ficar mal depois de um fora do namorado. Deixe que ela curta a "fossa". Coloque-se ao lado dela para conversar sobre o que ela está sentindo. O psiquiatra Eduardo Ferreira Santos, aconselha evitar frases como "bobagem ficar triste assim...", ou "há garotos mais legais do que ele...". Em vez disso, comente com ela os "foras" que você levou na vida e conte o quanto sofreu, achando que aquilo era o fim do mundo.
3. Descobri que o namorado dela usa drogas.
Nesse caso, você tem a obrigação de interferir, pois a segurança e a saúde (física e mental) da sua filha estão em jogo. Converse com ela, explique que você está preocupada, fale sobre os perigos que ela está correndo. A filósofa Tânia Zagury indica escolher um momento tranqüilo para ter essa conversa, acompanhada de alguém em quem ela confie (o pai ou um tio, por exemplo). Na conversa, use frases como "eu sei que, se você quiser fazer escondido, vai conseguir...", "sabemos que a vida é sua, mas..." e "sei que se você terminar o namoro, vai sofrer, mas é melhor agora". Como o adolescente apaixonado vê os pais como repressores, apesar de todos os problemas, não proíba o namoro.
4. Como não ser a mãe chata.
Ser mãe é cuidar do filho e protegê-lo. Estabeleça regras claras: marque um horário para ele voltar das baladas e deixe claro se é permitido namorar na sua casa. Para o psiquiatra Jairo Bouer, é importante que não se imponha as regras de forma autoritária para o adolescente. Os limites e regras devem ser renegociados a partir do momento em que seu filho estiver mais maduro, e as regras devem ser iguais tanto para os filhos quanto para as filhas.
5. Interfiro ou não no namoro?
Namoro de adolescente muitas vezes fica naquele vaivém. Eles terminam, reatam, depois brigam de novo... O melhor é não se envolver. Apenas converse, dê sugestões. A psicóloga Olga Inês Tessari, autora do livro Dirija sua Vida sem Medo dá a dica: não diga ao seu filho que não gosta da ex-namorada dele, para não marcar gol contra! Na maioria das vezes, adolescentes adoram desafiar os pais. Lembre-se também que aprender a tomar decisões faz parte do amadurecimento do seu filho. À medida que for crescendo, ele precisa assumir as próprias responsabilidades.
6. A namorada pode dormir em casa?
Essa decisão depende de cada família. Se você se sente constrangida com essa situação, diga que não aceita. Mas pense nesses argumentos: se permitir, você saberá com quem seu filho transa e garantirá sua segurança, tanto física quanto emocional. Avalie e decida! O psiquiatra Içami Tiba, afirma que você deve deixar claro que a casa não é um motel. Estabeleça regras: o namoro deve ter um tempo mínimo; a camisinha e outras coisas não devem ficar jogados pelo quarto; é proibido circular sem roupa pela casa etc. Outra dica é conhecer a família da namorada do seu filho, para que eles fiquem por dentro do que está acontecendo.
Matéria publicada na Revista AnaMaria - Ed Abril em 2008
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