Entrevista com © Dra Olga Inês Tessari
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Pais são responsáveis pelo desenvolvimento e pela educação dos filhos
Domingo (10) é o "Dia dos Pais", data comemorada na maioria das famílias. É por intermédio de presentes, refeições extraordinárias e momentos que fogem à rotina que os pais serão homenageados pelos seus filhos. Nesse sentido, a reportagem do Jornal Gazeta do Triângulo preparou uma matéria diferente, que diz respeito à importância da figura do pai na educação e desenvolvimento dos filhos.
Segundo a psicóloga Olga Inês Tessari, os fatores mais importantes para uma relação harmônica entre pai e filhos são a convivência, o respeito e o diálogo entre eles. É importante que o pai tenha consciência de que, se gerou um filho, é responsável pelo seu desenvolvimento como pessoa e pela sua educação. Ao pai cabe a tarefa de mostrar ao filho como é o mundo e de ensiná-lo a lidar com o mesmo da melhor maneira possível. Saber ouvir é uma arte que deve ser praticada todos os dias e isso se faz por meio do convívio. O contato no dia-a-dia, realizando tarefas em comum, conversando com o filho, procurando saber dele como está, como passou o dia, como se sente; ou seja, a atenção ao filho é fundamental para que ele cresça com autoestima e amor próprio elevados. Além disso, antes de criticar um filho, pura e simplesmente porque ele fez algo que o pai recrimina ou discorda, é importante tentar entender o que o levou a agir daquela forma, e aproveitar a situação como exemplo para educá-lo e orientá-lo, tendo em vista a melhor maneira de agir e de se comportar.
Entretanto, alguns especialistas salientam que a omissão e a falta de envolvimento na educação dos filhos é um problema freqüente nas famílias. Quando há espaço para o diálogo, as gerações evoluem. Do contrário, os erros tradicionais vão sendo repetidos.
A conduta deve ser sempre pautada na coerência entre o quê se apregoa como correto, e o quê se faz. A linguagem falada nem sempre é bem compreendida ou levada a sério, os filhos aprendem muito mais através do comportamento do pai. Portanto, não adianta o pai dizer que é preciso ser paciente se ele é o primeiro a gritar por nada, não adianta dizer que o filho não pode fazer determinada coisa e ele mesmo fazer, ou seja, o melhor exemplo que o pai pode dar é a sua conduta ser coerente com as suas palavras, diz Olga Tessari.
Ainda conforme especialistas na área, a receita ideal é que o pai participe mais, divida responsabilidades e prazeres ao lado dos filhos. Então, desde a gestação o pai tem um papel fundamental no desenvolvimento do filho. Hoje, comprovadamente, sabe-se que todas as emoções vividas pela mãe na gestação influenciam diretamente no desenvolvimento da criança. Quando a mãe está feliz, ou triste, nervosa ou tranqüila a criança também recebe esses estímulos, portanto, o pai deve participar ativamente deste período, acompanhando todo o desenvolvimento, as consultas no obstetra, obtendo informações de como será a nova vida com a chegada de um bebê.
E, mediante a mesma perspectiva teórica, deve-se ressaltar que, quanto menor a criança, maior é a necessidade de referência e valores. Essa referência sempre estará presente, até a vida adulta, entretanto, nos anos iniciais, os valores discursados e praticados têm um peso significativo. O pai precisa dispor de um tempo efetivo para o filho. Aquele tempinho para contar uma história, rolar no chão e relatar as novidades do dia. É preciso exercitar essas atitudes para que efetivamente esse momento seja rico. Se o pai chega em casa, com a cabeça no trabalho, coloca uma fita para o filho ver, e pensa que está fazendo um benefício, pois ele está entretido e feliz, se engana. Aqueles minutos de intimidade são essenciais para criar o vínculo e dar parâmetros de comportamento à criança.
Em caso contrário, a ausência do pai pode trazer conseqüências psicológicas à criança. Se a ausência é definitiva, no caso de morte ou porque o pai não assumiu a paternidade, há que se trabalhar o contexto com a criança desde cedo contando a ela, na linguagem apropriada para a idade, o que aconteceu e como o restante da família enxerga a situação, procurando minimizar o sentimento de rejeição.
Matéria publicada na Gazeta do Triângulo em 08/08/2008
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