Entrevista com © Dra Olga Inês Tessari
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Conhecendo a origem
Não é à toa que o dito popular 'mãe é uma só' vem sendo utilizado há muito
tempo, pois desde a Grécia Antiga, na primavera, havia a celebração
em honra a Rhea, a mãe dos deuses.
Em 1600, surgiu o chamado Mothering Day, para que as mães da Inglaterra
pudessem ser honradas, fato que deu origem ao 'mothering cake', um bolo
para as mães, que tornaria o dia ainda mais festivo.
Em 1907, Ana Jarvis, da Filadélfia, iniciou uma campanha para estabelecer
o Dia das Mães nacional. Ela sugeriu celebrar a data no segundo aniversário
da morte de sua mãe, um segundo domingo do mês de maio. Ana Jarvis e seus
apoiadores firmaram-se no propósito de estabelecer o Dia das Mães nacional.
Sua campanha prosperou e, em 1911, o Dia das Mães foi celebrado em quase
todos os Estados. Finalmente, em 1914, o presidente Wilson decretou oficialmente
o Dia das Mães como um feriado nacional, fixado no segundo domingo de maio
de cada ano.
Um pouco de reflexão
Existem vários tipos de mães, umas que cuidam demais, outras que são autoritárias,
aquelas que deixam seus filhos crescerem de uma maneira mais liberal.
Poderíamos citar vários títulos diferentes, e com certeza encontraríamos
também muitas mães que se encaixam em muitos destes perfis ao mesmo tempo.
Ser mãe, educar, preparar aquele pequeno ser para uma vida... que tarefa
séria. Muitas vezes podem surgir perguntas - será que estou fazendo tudo
certo? Como a educação que estou dando irá interferir na vida de meu filho?
Será que eu sei ser mãe?
Nem sempre as respostas aparecem no momento que deveriam, deixando essas
interrogações abertas e gerando novas dúvidas. Mas, com certeza, aquele
sentimento indescritível de segurar seu pequeno bebê, alimentá-lo, vê-lo
crescer, enfim, estar com ele, dando de si aquilo o que puder dar, amor,
qualidade, são muitas vezes um ponto final a tantas dúvidas e medos que
sempre irão surgir no decorrer da vida. Não importa a idade dos filhos,
não importa o tipo de mãe. Pois quantidade sem qualidade não preenche a
necessidade e muito menos diminui algumas culpas de muitas mãe por precisarem
estar ausentes).
Não poderíamos terminar esta homenagem, sem antes falarmos das avós. Chamadas
de 'segundas mães', muitas delas, por infinitas vezes, estão ao lado
e mesmo à frente da educação de seus netos. Com sua sabedoria, experiência
e, com certeza, um sentimento maravilhoso de estar vivenciando os frutos
de seu fruto, ou seja, a continuidade das gerações.
Palavra de especialista
A psicóloga Olga Inês Tessari adverte que a mulher precisa aprender a
lidar com a questão de que não é perfeita. "Não dá para ser a excelente
dona de casa, mãe e profissional ao mesmo tempo. É claro que você quer
sempre fazer o melhor, mas é impossível. Até aquelas mulheres que decidem
ser apenas donas de casa, percebem que não atingem o seu objetivo final
que é, por exemplo, deixar a casa impecavelmente limpa ou arrumada. Quem
consegue isso?".
A psicóloga comenta que costuma receber em seu consultório "os dois
tipos de mães". "Existem aquelas que resolveram ser 100% mães, aí, quando
os filhos crescem e vão cuidar da sua própria vida, acabam entrando em
depressão porque não sabem mais o que fazer. Por outro lado, tem aquelas
que trabalham fora e sentem a culpa de não estarem sendo boas mães", explica
Olga Tessari.
A psicóloga garante que que é possível conciliar a vida profissional com
a familiar. "A mulher precisa aprender a reservar um tempo diário
para os filhos, o importante não é quanto tempo ela fica ao lado deles,
mas sim a qualidade deste tempo. Às vezes, tem muita mãe de período integral
que dá menos atenção ao filho do que aquelas que trabalham fora, pois,
cada vez que um filho a chama, ela responde 'agora não dá, estou lavando
louça, estou fritando bolinhos', etc...". "Nem que seja meia hora por dia,
o importante é seu filho perceber que naquele período você dará atenção
somente a ele".
Na atual realidade econômica do país, Olga Tessari lembra que muitas
mulheres estão sendo obrigadas a trabalhar por necessidade, para ajudar
o marido no orçamento familiar. "Por isso, ela precisa aprender a delegar
funções, como ter uma faxineira, por exemplo... mas não adianta ficar se
lamentando que ela não limpa a casa como você o faria... Também é fundamental
dividir as responsabilidades domésticas com o marido".
Outro conselho da psicóloga é que as mulheres não esqueçam de cuidar
de si próprias. "Normalmente acabam colocando os filhos, o marido, a casa,
o trabalho na frente, se deixam de lado e isso pode gerar depressão. Aprenda
a dividir o seu tempo. Não existe mal nenhum se um dia, por exemplo, ao
invés de preparar um jantar, optar por um prato congelado e utilizar esse
período extra para ler um pouco aquele livro que você nunca consegue terminar".
Sugestões de presente para o Dia das Mães
O dia das mães está chegando, e uma das dúvidas que muita gente fica nessa época
é o presente para a mãe. Se neste ano a idéia é inovar no presente, para
não cair nas escolhas convencionais, uma opção bacana são os presentes
tecnológicos. Um das melhores coisas é receber presentes, e com certeza
sua mãe pode até falar que não deseja nada de especial, mas não será interessante
surpreendê-la e presenteá-la com um presente bem especial? Lembre-se que
o ato de presentear tem que ser feito com amor e de coração, muitas vezes,
um abraço, um sorriso, dizer para sua mãe 'eu te amo' ou 'lembrei de você'
vale muito mais do que um presente caríssimo.
Antes de entrar nas dicas e sugestões para presentes no dias das mães,
existem algumas coisas que não custam caro e fazem toda diferença
no Dia das Mães, como entregar um cartão, ramo de flores, beijo, abraço,
etc. Se pensarmos que existem diferentes tipos de pessoas e gostos, acontece
a mesma coisa com as mães, são diferentes tipos que gostam de diferentes
tipos de presentes.
Uma mãe moderna gosta dos presentes mais atuais, celulares, filmadora,
acessórios para o cabelo - prancha, secador, etc, Ipod, MP3, MP4,
etc, óculos de Sol.
As mães intelectuais gostam das coisas mais discretas e sérias, como relógio
de pulso, livros, CDs, DVDs, agendas, vinhos, notebook, jóias, palmtop.
As mães com personalidade clássica são muito caseiras e amorosas, se contentam
com um buquê de flores, um perfume ou um beijo carinhoso, perfumes,
roupa, utensílios para cozinha, celular, câmera fotográfica.
Matéria publicada no Jornal Panorama Regional -Edição 340 - Especial
Dia das Mães -10 de maio de 2009
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