Entrevista com © Dra Olga Inês Tessari
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Aceitar-se é a melhor maneira de garantir bons relacionamentos e qualidade
de vida
No dia 21 de março deste ano aconteceu em Nova Petrópolis, Rio Grande
do Sul, a 3° edição do Top Model Festimalha, concurso de beleza voltado
para o público idoso. Já em Cuiabá, Mato Grosso, aconteceu o Miss 3° idade,
realizado pelo clube do idoso De bem com a vida. Em Bauru, o concurso UATI
- USC Fashion Day, realizado pela Universidade do Sagrado Coração (USC)
também colocou os idosos na passarela. Concursos de beleza como esses são
uma das formas de incentivar os idosos a aceitarem a própria imagem. Desfilando
pelas passarelas e sendo elogiados pelo público, eles não precisam temer
os cabelos brancos ou as rugas à mostra. Pelo contrário, sentem-se bem
por terem vivido longos anos e sabem que o envelhecimento é inevitável.
Entretanto, concursos assim também podem se transformar em armadilhas.
Como ressalta a psicóloga Luciene Corrêa Miranda, que também é colunista
do site Cuidar de Idoso (www.cuidardeidoso.com), "aqueles que não possuem
boa autoestima e são muito dependentes da opinião do outro podem ficar
muito frustrados caso não sejam os vencedores e ou não recebam muitos elogios".
A autoestima se constrói ao longo da vida, a partir dos primeiros anos
em que uma criança recebe motivação dos pais e se sente confiante.
Envolve gostar de si mesmo, reconhecer suas habilidades, qualidades, mas
também seus defeitos e limitações. Quando se aceitam como são, as pessoas
se sentem mais seguras e lidam melhor com os defeitos e qualidades dos
que a cercam.
Além disso, como destaca Luciene, que também é colunista do site Cuidar
de Idoso, "ao reconhecerem suas potencialidades e limitações, a pessoa
tem maiores condições de procurar melhorar em todos os aspectos que ela
considera que ainda há condições de crescimento". Pessoas que apresentam
baixa autoestima, normalmente, são mais frágeis às mudanças da vida, sempre
estão tentando agradar e temem críticas. Conforme os anos passam, a autoestima
permanece naqueles que a tinham, já que eles se aceitam e sabem que as
mudanças, físicas e mentais, são inerentes. Por outro lado, há muitos que
não conseguem lidar com as rugas, queda e embranquecimento dos cabelos,
viuvez e demais acontecimentos inerentes à idade.
Para a psicóloga e escritora Olga Tessari (www.olgatessari.com), o caminho
mais fácil para se manter a autoestima na velhice é aceitar as mudanças
decorrentes dela com naturalidade. "O idoso deve aprender a conviver bem
com as limitações, tais como movimentos mais lentos, problemas de memória,
e valorizar aquilo que lhe é exclusivo: a larga experiência de toda uma
vida que jamais poderia ser deixada de lado".
Quando os idosos não se sentem bem, a melhor maneira é se adaptar e tentar reverter
o que o incomoda. As mulheres, por exemplo, podem tingir o cabelo. O homem,
praticar atividades físicas para não perder sua condição corporal. A autoimagem
e a autoestima estão intimamente ligadas e, se for para se sentir melhor,
é saudável tentar mudar algo.
O problema, como afirma Luciene Miranda, está quando o idoso tem
uma autoimagem distorcida de si. Casos assim são cada vez mais comuns em
clínicas estéticas. Quando optam por cirurgias plásticas, "não buscam apenas
melhorar sua aparência, mas sim a imagem que foi perdida com o passar dos
anos, e é impossível de ser reencontrada exatamente igual como era há 40,
50 anos" disse a psicóloga.
Para Olga Tessari, é fundamental que o idoso mantenha relacionamentos
com pessoas da mesma idade. "Estar com seus pares, fazer parte de
um grupo com características semelhantes às suas, eleva a autoestima de
qualquer pessoa em qualquer idade!". É comum, também, que a pessoa idosa
sinta que se tornou um estorvo para sua família ou tenham reflexões como
"O tempo passou e eu deixei de fazer muitas coisas que gostaria. Agora
já é tarde!". Nesses dois casos, sua autoestima pode diminuir.
"É importante que as pessoas tenham objetivos sempre, que realizem seus
sonhos e desejos, independente da idade. Afinal, nunca sabemos quando
vamos morrer, embora a morte seja a única certeza na vida. Sempre há tempo
para realizarmos o que desejamos e, mesmo que cheguemos à morte e não tenhamos
conseguido realizá-los, pelo menos tentamos" disse Olga Tessari.
Matéria publicada no site Idoso Mídia por Mariane Bovoloni em 03/07/2009
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