Entrevista com © Dra Olga Inês Tessari
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Medo!
O medo faz parte da vida de toda a pessoa e trata-se de um instinto de
sobrevivência.
A psicóloga e psicoterapeuta Olga Inês Tessari conta que ele
é um fator de proteção contra os perigos e adversidades que as pessoas
adquirem ao longo da vida.
Autora do livro "Dirija sua vida sem medo - Caminhos para solucionar os
seus problemas", Olga Tessari mostra de forma clara como o medo pode
atrapalhar a vida das pessoas se elas não tratarem.
Ter medo, segundo ela, é mais normal do que se pensa, mas a partir
do momento que ele começa a tomar conta da vida da pessoa a ponto que ela
sinta medo, até de sair de casa, é sinal que algo está errado e aí é preciso
procurar um profissional. Segundo Olga, o medo tem seu lado positivo e
negativo. O positivo é quando ele serve de defesa para qualquer pessoa,
mas se torna negativo quando escraviza quem o sente.
"Se a pessoa começa a se isolar em casa porque tem medo de ser assaltada
ou fica apreensiva quando alguém chega perto dela, isto se torna perigoso.
O medo não pode comandar a vida de ninguém. Neste caso dizemos que o medo
é limitador porque as pessoas não conseguem fazer mais nada por achar que
algo vai acontecer com ela", explica.
Ela lembra que apenas dois medos nascem com a gente; o medo do barulho
e o medo de cair; os demais são adquiridos. "Vivemos uma época de muitos
medos. Sentir medo é normal. Entretanto quando o medo sai do nosso controle,
ela torna uma doença que pode e deve ser tratada; é o que chamamos de medo
irracionais", explica.
Além do aspecto emocional, onde as pessoas sentem medo até de sair
na rua ou se relacionar com outras pessoas, já que acha que todo mundo
fará alguma coisa, também existem os aspectos físicos; com a aflição algumas
dores começam a aparecer. "A pessoa quando está com medo ou se sentindo
ameaçada, começa a ter temores, suores e até taquicardia; ela fica com
um nível muito alto de adrenalina. Neste caso, quando o medo domina, é
necessário a procura de um profissional que ajudará a superar o problema.
Os familiares devem compreender que isto é normal e a paciência deve prevalecer."
Olga Tessari elenca alguns sintomas físicos, comuns quando se está
ansioso e, conseqüentemente, se tem medo de alguma coisa: taquicardia,
palpitações, suores, tremores no corpo, rubor nas faces, falta de ar, voz
trêmula, gagueira, dores de cabeça, sensação de desmaio, urgência urinária,
sensação de afundamento no estômago, diarréia e até náuseas podem aparecer
quando uma pessoas está com nível alto de ansiedade.
Na maioria das vezes os medos são criados a partir de uma experiência ruim
que a pessoa viveu ou viu alguém passar. "Uma criança por exemplo, tem
medo de insetos se presenciou a mãe ou alguém próximo ficar apavorada quando
viu um. Ou então tem medo de ser assaltada naquela rua porque sua amiga
já foi. Ela tem medo de passar por uma situação que alguém já viveu".
Ela explica que o perfil da pessoa que tem medos irracionais - que são
aqueles além do normal - são sempre pessoas inteligentes, bem sucedidas,
perfeccionistas e não suportam críticas. "As pessoas que têm este medo
incontrolável gostam sempre de controlar uma situação. Tem tudo sob controle
e não sabem lidar com as situações imprevisível. Neste caso ela gagueja,
fica com ansiedade e um nível de adrenalina muito alto."
Olga Tessari - que tem experiência com milhares de pessoas que sofrem
de algum tipo de problema - explica que é preciso que as pessoas não tenham
vergonha do que sentem e saibam que um profissional pode ajudá-la a conviver
melhor com esta situação.
"A pessoa não deve ficar envergonhada do problema ou achar que isto não
é normal. Ter medo de alguma coisa é mais normal do que se pensa,
desde que não altere sua rotina."
Outra dica é que as pessoas que convivem com alguém que tem medo tenham
paciência. "Os familiares devem entender o medo que uma pessoa tem; seja
de sair de casa, de ser assaltada o mesmo de dirigir e ajudá-la a superar
esta situação. Entre os medos mais comuns ela fala do medo de dirigir,
do medo insetos e o de se relacionar.
Matéria publicada no Jornal de Jundiaí por Simone de Oliveira em
03/04/2005
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