Entrevista com © Dra Olga Inês Tessari
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Pesquisa aponta que as pessoas ficam mais felizes à medida que envelhecem
A felicidade é um conceito tão subjetivo que pode ser sentida de
forma e intensidade diferentes por cada pessoa. O que pode ser alegre,
confortável e prazeroso para um, pode não ser para o outro. Em qualquer
fase da vida, a pessoa terá momentos felizes. Contudo, a partir dos 50
anos, o ser humano tende a ser mais feliz, como aponta um levantamento
da Gallup, empresa que desenvolve material colhido em pesquisas de opinião
pública.
Os dados publicados online, em maio deste ano, no periódico Proceedings
of the National Academy of Sciences, indicam uma média global. O estudo
mostra que as pessoas ficam mais felizes à medida que envelhecem, sob quase
todos os aspectos de vida. Entre os 18 e os 50 anos, passam por uma fase
mais difícil de adaptação ao mundo adulto e todas as suas implicações sociais.
Elas se sentem cada vez pior até chegarem aos 50 anos, quando acontece
uma reversão. E ao chegarem aos 85 anos, elas estão ainda mais satisfeitas.
Mas os pesquisadores não sabem afirmar ao certo o motivo deste resultado.
Segundo a psicóloga e psicoterapeuta Olga Inês Tessari, autora do
livro "Dirija a sua vida sem medo", uma das explicações para o fenômeno
pode ser porque as responsabilidades e os compromissos do meio social tendem
a ficar menores conforme a pessoa envelhece e alcança os objetivos traçados
em outra fase. "Quando você envelhece, a cobrança do meio social e os compromissos
são amenizados pela idade e pelo tempo que você usou com essas prioridades.
Agora, as prioridades são outras e você poderá participar de atividades
que só deem prazer. Com a maturidade, você percebe que o caminho é o da
conciliação e do bem-estar; é ficar bem com você mesmo, independente do
que os outros queiram ou pensem. Isso é envelhecer com qualidade", diz.
Conforme os anos vão passando, a tendência é que os caminhos profissionais
e pessoais se firmem, que a pessoa esteja estável economicamente,
com família constituída, os filhos encaminhados na vida, bens materiais
conquistados e os sonhos de juventude realizados. O editor de tevê Rodrigo
Ponce, de 42 anos, ainda não alcançou a idade limítrofe indicada na pesquisa,
mas afirma que se considera um homem feliz e realizado, apesar de ainda
ter objetivos a conquistar. "Eu me sinto muito mais feliz hoje do que há
20 anos, pois tenho uma filha. Da minha juventude já realizei todos os
meus sonhos, mas tenho outros, como a casa própria e a prosperidade da
minha empresa", conta.
Outros dados que o estudo aponta são: a tensão diminui a partir dos
22 anos, alcançando seu ponto mais baixo aos 85; a preocupação fica relativamente
estável até os 50, e então cai drasticamente; a raiva diminui a partir
dos 18; a tristeza alcança seu máximo aos 50, cai até os 73 anos e depois
sobe levemente de novo até os 85.
Olga Tessari também aponta o que é necessário para envelhecer bem.
"Quando você amadurece, entende o que é melhor para você, compreende com
mais clareza e respeita as diferenças e afasta aquilo que não vai lhe fazer
bem. Envelhecer com qualidade vai depender de como a pessoa lida com os
problemas do dia a dia. Há pessoas que não admitem que estão ficando velhas
e sofrem. A felicidade deve ser centrada naquilo que você tem como objetivo,
que é bom para você. Bom é realizar os nossos sonhos, independente da fase
e faixa etária que estamos vivendo", finaliza.
A pesquisa da Gallup foi feita por telefone, em 2008, e contou com
mais de 340 mil entrevistados ao redor do mundo, entre 18 e 85 anos, com
perguntas sobre idade, sexo, eventos atuais, finanças pessoais, saúde e
bem-estar geral.
Matéria publicada na Revista Arca Universal por Michele Roza em 19/06/2010
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