Entrevista com © Dra Olga Inês Tessari
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Estudo de universidade norte-americana diz que sim, mesmo que com atividades
banais.
Mas psicóloga lembra dos benefícios do ócio, da contemplação e do
trabalho prazeroso.
Em pleno século 21, conectados 24 horas por dia, os indivíduos sonham
com um tempo realmente livre, e que parece cada vez mais inatingível. Quem
não deseja curtir o ócio, com a mente vazia e nenhum compromisso na agenda?
Pois bem, segundo pesquisa recente realizada pela Universidade de Chicago,
nos Estados Unidos, é a mente ocupada com uma tarefa, mesmo que sem importância,
que faz a pessoa mais feliz.
Ao contrário do que muitos pensam e desejam, a mente vazia e o tempo ocioso
parecem atrair pensamentos e sentimentos ruins, de acordo com o estudo
da universidade norte-americana, publicado no jornal da Association for
Psychological Science e difundido pela imprensa ao redor do mundo.
Para a psicóloga e escritora Olga Tessari, esta ideia é relativa, pois
nem sempre manter-se ocupado garante que a pessoa não tenha sensações
e emoções negativas. "Isso funciona quando a pessoa está envolvida com
tarefas que lhe tragam a sensação de se sentir produtiva ou quando a realização
da tarefa lhe traz satisfação de alguma forma. Executar uma tarefa de forma
mecânica ou automaticamente ou fazer algo que traz desprazer não afasta
as emoções negativas: muitas vezes, por conta das emoções negativas, a
pessoa nem consegue executar esse tipo de tarefa", afirma.
Olga Tessari lembra que momentos de ócio fazem parte da natureza
de humana e podem ser bem ou mal aproveitados. "O ócio em si não é nem
bom nem ruim, tudo vai depender do estado emocional da pessoa no momento:
se ela está ansiosa, tensa, preocupada com algo, o ócio vai colaborar para
que ela fique mais ansiosa ainda por conta da avalanche de pensamentos
negativos que ela terá! Se ela está em paz consigo mesma, ela terá prazer
no ócio", garante.
O estudo Coordenado pelo pesquisador Christopher K. Hsee, o estudo reuniu
voluntários que preenchiam um questionário e, em seguida, esperavam 15
minutos antes de responder ao próximo. Os pesquisados poderiam deixar a
avaliação em um lugar perto ou em outro distante, onde ficavam andando
e se ocupando por um tempo. Após 15 minutos, entregavam a avaliação e ganhavam
um doce. Com esta observação, os cientistas descobriram que aqueles que
se mantinham ocupados caminhando pelo local mais distante chegavam mais
felizes à entrega do questionário. No entanto, nem todos optaram por ir
até o local mais distante. Quando os doces oferecidos eram os mesmos, as
pessoas se mostravam mais propensas a permanecer ociosas. Porém, ao receberem
a oferta de doces diferentes, os voluntários caminhavam até o local mais
distante. De acordo com os pesquisadores, nesse caso, as pessoas tinham
uma justificativa para manter-se ocupados e por isso o faziam.
A conclusão dos cientistas é que as pessoas gostam de estar ocupadas,
mas apenas se tiverem uma justificativa para isso.
Olga Tessari, porém, faz observações sobre essas conclusões. Segundo
ela, a mente ocupada daqueles que costumam ser negativos pode ser uma solução
para mantê-los melhor. "Nunca paramos de pensar! Nesse sentido, aquelas
pessoas que vivem ocupadas com pensamentos negativos sentem-se melhores
quando se ocupam, justamente porque ocupam o seu pensamento com outras
coisas. Mas isso acontece desde que a atividade seja positiva para elas",
afirma.
Ocupado, mas não atolado
Para os cientistas que realizaram a pesquisa, a dica de felicidade é:
"faça alguma coisa todo dia, nem que seja inútil, mas nada de se atolar
de trabalho".
A proposta vai ao encontro da observação da psicóloga Olga Tessari, que
garante que "ocupar a mente é uma forma de sair um pouco do problema
ou da tristeza, seria algo como um intervalo para fazermos coisas mais
prazerosas ou interessantes".
No entanto, a especialista lembra que "não podemos deixar de lado os momentos
de ócio, de contemplação. Enfim, ocupar-se, relaxar e contemplar são
facetas da vida e devem ser alternadas entre si para que se mantenha o
equilíbrio emocional".
Matéria publicada no site Bradesco Universitários por Maria Clara Pitol
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