Entrevista com © Dra Olga Inês Tessari
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O futuro de grandes ídolos da juventude poderia ter sido diferente?
Amy Winehouse, Elis Regina, Michael Jackson, Elvis Presley, Raul
Seixas, e diversos outros podem sem dúvida ser chamados de heróis da música,
porém não conseguiram ser seus próprios super-heróis e, falando em comportamento,
também não são um bom exemplo a ser seguido, afinal de contas as drogas
fizeram parte da vida e da morte de boa parte deles.
Dinheiro, fama, sucesso e muito talento eram características de grande
força nesses que foram embora tão cedo.
Dona de uma voz brilhante, mas com um histórico assustador de escândalos,
a mais nova integrante doo grupo é a cantora Amy Winehouse que foi encontrada
morta em sua casa, no mês passado. Com apenas 27 anos, a cantora tentava
largar as drogas, já há alguns anos. Mesmo passando por internações em
clínicas de reabilitação, a jovem não conseguia se libertar do vício. O
que faltava para essa pessoa? Afinal o dinheiro, a fama, o talento e as
oportunidades vinham em pratos cheios. Por que ela não soube aproveitar?
Segundo a psicóloga Olga Tessari as pessoas buscam a droga quando estão
insatisfeitas com a própria realidade. A falta de privacidade e a
vida ditada por uma agenda para alguns geram um sofrimento que termina
na busca da droga como fuga da realidade em que se vive. "Para fugir desse
sofrimento, a droga proporciona sensações de que tudo é lindo e maravilho."
Para a psicóloga, outro ponto importante é que quando determinado
artista está em destaque muitas pessoas se aproximam dele por interesse.
Dessa forma, o mesmo, muitas vezes, desconhece se as pessoas que o circundam
estão por perto pelo que ele é ou pelo que tem, contribuindo assim para
que o indivíduo busque ainda mais sair da própria realidade. Dentro dessa
situação é muito comum uma pessoa que não está preparada para essa realidade
afundar-se principalmente nas drogas ilícitas, pois a droga contrapõe todo
esse sofrimento que determinada pessoa pode passar.
"A droga proporciona um êxtase, uma sensação de sentir o poder, e
a fama faz com sejamos reconhecidos, queridos e apontados, e junto com
o reconhecimento vem o dinheiro. A pessoa que não está preparada para isso
fica perdida."
Olga ainda conta que o usuário, na tentativa de provar a si que é
capaz, por muitas vezes, no alto da sua privacidade perdida, gasta dinheiro
com aquilo que não é importante ou necessário, só para provar para si mesmo
que ele pode. Por conta da privacidade que é invadida, muitas vezes, ainda
pode ter repentes de agressividade, ao mesmo tempo que quer ser reconhecido.
Atualmente, o acesso à droga está cada vez mais fácil; para ser bem direto,
qualquer um que queira passar a usar drogas pode conseguir facilmente.
Porém a maioria das pessoas que passam pela experiência de experimentar
pela primeira vez não continuam na droga. E qual o porquê disso?
Para Olga Tessari, as pessoas que experimentam, gostam e sentem-se poderosas vão
continuar usando justamente por conta disso. Anos atrás existia um culto
às drogas nos grandes festivais de música, porque justamente quando se
drogavam os artistas acreditavam que seu potencial vocal passava a ser
aprimorado. O que acontecia na verdade não era um estímulo ao potencial
artístico e sim um relaxamento que oferecia ao cantor a possibilidade de
ficar mais à vontade no palco e dessa forma conseguir mostrar todo o seu
talento. Afinal uma pessoa tensa e nervosa não consegue revelar tudo que
ela é como artista.
Por outro lado existem as pessoas que estão de bem com a vida, sabem lidar
com sua própria realidade e sabem lidar com a fama. "São pessoas que
tem como foco viver do trabalho artístico e elas têm o prazer de viver
a fama, estar diante das pessoas, de dar autógrafos, de fazer shows. É
como se o trabalho fosse a 'droga' delas, e com o exercício da sua profissão
se sentem felizes." Para esses artistas é isso que traz prazer, assim não
precisam utilizar droga para mostrarem seu potencial ou fugirem da realidade.
Eles estão onde queriam estar e não precisam da droga, independentemente
de já terem usado ou não.
A família e a espiritualidade
A educação, o caráter, a religião são fundamentais para saber lidar com
essa realidade. Com uma base sólida familiar e um bom desenvolvimento emocional,
normalmente, as pessoas serão felizes sem usar drogas. A psicóloga explica
que normalmente quem não sabe lidar com a realidade em que vive é alguém
com um histórico familiar de sofrimento e privação. Geralmente, é uma pessoa
que não soube também lidar com sua realidade antes da fama.
O Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid)
da Universidade Federal Paulista (Unifesp) revela que 13% dos usuários
que se recuperam e não reincidem no vício se converteram a uma religião.
O mesmo Cebrid aponta que 81% daqueles que não usam drogas praticam uma
religião e são protegidos pela presença de Deus na vida deles. Na Igreja
Católica a Pastoral da Sobriedade promove ações de combate ao uso de drogas
e está instalada nas dioceses e paróquias, inclusive encaminhando os dependentes
à rede da Fazenda Esperança e outros centros de tratamento que trabalham
a espiritualidade.
Matéria publicada no Jornal do Santuário por Eduardo Gois
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